Histórico
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SERVIÇOS DE MINA

Segundo Paul Ferrand somente “quando os mineradores depararam com jazidas completamente embutidas nas montanhas ou cobertas por camadas espessas de rejeito, decidiram recorrer aos procedimentos da arte das minas (...). Nesse caso, operavam nos pontos que pareciam melhores, escavando uma galeria que seguia as linhas ricas, verdadeiros buracos de toupeira, fazendo curvas inacreditáveis e cuja seção por vezes mal permitia a passagem de um homem.”

O aprofundamento da mina era realizado com a abertura de sarilhos, essenciais para a ventilação, e o escoamento das águas que porventura surgissem em meio à escavação. Inicialmente esse escoamento era realizado à mão, utilizando vasilhames ou desviando a água para alguma galeria situada abaixo, aberta anteriormente; posteriormente difundiu-se, sobretudo a partir do século 19, o uso de bombas. O minério retirado também sofreu processo semelhante: inicialmente era triturado à mão; posteriormente foram usados pilões com mão de ferro movidos à força hidráulica. Após a trituração o minério era tratado nas canoas (corredores) ou tanques de lavação, onde o instrumento primordial era a bateia.

 

MORRO DO OURO PODRE

Segundo o historiador Diogo de Vasconcelos a expressão Morro do Ouro Podre foi atribuída pelos mineradores quando presenciaram o funcionamento da técnica de talho aberto difundida em Vila Rica por Pascoal da Silva Guimarães: a projeção da água corrente sobre o rego aberto pelos escravos impulsionava a lama aurífera para os corredores (ou canoas) dando a sensação de tratar-se de um ouro solto ou podre.

 

MORRO DO PASCOAL SILVA

A expressão Morro do Pascoal Silva demonstra a importância e o poder adquiridos por Pascoal da Silva Guimarães durante as duas primeiras décadas do século 18 em Vila Rica.

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